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Memórias do futebol unionense são destaques no Projeto Vozes Que Ecoam

Memórias do futebol unionense são destaques no Projeto Vozes Que Ecoam

Projeto revive parte da história do futebol unionense. Veja!

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Baner de divulgação do projeto. (Foto: Reprodução)

 

Nesta terça-feira (10), será lançado mais um audiodocumentário do Projeto Vozes Que Ecoam, do produtor Cultural Ramon Barros. No segundo episódio da trilogia, os relatos sobre o futebol unionense que está atado na cultura popular, e na áurea dos jogadores que fizeram sucesso na década de 70. Os registros mostram que bem antes disso o futebol já começava a dar os primeiros lances nos gramados de União nos anos de 1920.

Ao longo das décadas de 70, 80 e 90, a cidade se destacou pela geração de bons jogadores, que brilharam nas equipes por onde passaram. O futebol até então, era praticado em diversos pontos da cidade, em campos situados nos bairros e subúrbios. Foi somente em 1972, que se edificou o Estádio Municipal Segisnando Alencar: o "Alencarzão", um divisor de águas para a história do futebol de União

Entre as rivalidades, prevalecia o Derby União Esporte Clube (o Milionários) e Estanhado Esporte Clube (o Biranha), tido como o grande clássico do futebol no período de 1960 a 1970, autor de disputadas partidas que agitava a torcida unionense.

Os anos 1980 e 1990 foram bastantes promissores para o nosso futebol. Nesse estágio, surgiram equipes importantes que protagonizaram o cenário futebolístico, tais como: Surubim, o Tucunaré, o Santa Cruz, o São José, o Ajax, o Liderança, a Associação Recreativa Piabal, e o Florbela Futebol e Regatas: todas nascidas nos bairros e subúrbios da cidade.

O autor do projeto Vozes Que Ecoam, Ramon Barros diz que as memorias são importantes para a formação e identidade da sociedade local. “ Projetos como esses levam fatos históricos e a pluralidade das vozes de quem viveu tudo aquilo e que agora tem a oportunidade de perenizar essas memórias e passar para futuras gerações”, conclui o produtor.

Danilo Reis, que é historiador e um dos produtores do projeto também fala do legado que fica para os pesquisadores e pessoas que tenham curiosidade nos temas abordados. “Há muita dificuldade em encontrar produtos como esse em União. Estamos fazendo um projeto diferente, democrático e acessível para todos”, diz o historiador.

Ao todo, 3 audiodocumentários estão sendo produzidos nas mais diversas áreas do conhecimento e cultura local, apresentando características marcantes através da oralidade dos que compõem a narrativa. O projeto conta com a ajuda de entidades como a Equatorial Piauí, através do SIEC, Secretaria de Estado da Cultura e do Governo do Piauí.

Ramon Barros é produtor cultural há mais de 19 anos, produzindo espetáculos juninos com a Quadrilha Arroxa o Nó, peças teatrais com a Uni artes, além de produções musicais com grandes artistas unionenses tais como Irla Milena, Erica Galvão, Everton Lopes e Sávio Machado, todos com músicas autorais.

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