_{Empresa responsável por realizar concursos públicos no Piauí (Foto: Reprodução)}

Empresários e servidores públicos foram alvos na manhã desta quinta-feira (17/12) da segunda fase da Operação Dom Casmurro, deflagrada pela Delegacia de Combate à Corrupção da Polícia Civil e o GAECO, do Ministério Público, além da Promotoria de Justiça de Cocal. Os presos já estão no sistema prisional à disposição da Justiça.

Até o momento foram presos oito acusados de participar de um grupo criminoso que age a mais de 10 anos fraudando licitações através do Instituto  Machado de Assis e da empresa Crescer Consultorias. Este núcleo empresário chegou a fazer saques em espécie que ultrapassam os R$ 15 milhões.

_{Instituto especializado na elaboração de provas de concursos (Foto: Reprodução)}

Entre os alvos estão um servidor da Assembleia Legislativa do Piauí, uma empresária de Teresina e uma professora do IFPI da cidade de Simões. O primeiro era responsável por manter contato com prefeitos para convencê-los a participar do esquema de fraudes em licitações e concursos.

Na primeira fase da Operação foi comprovado que os tentáculos da organização criminosa se estendiam para os municípios piauienses de Altos, Campo Maior, Luís Correia, Cocal, Joaquim Pires e Açailandia, São Domingo do Azeitão, Tumtum, Rapoza, Santa Inêstambém no Maranhão.

De acordo com a Polícia Civil o grupo direcionava licitações para empresas que tinham laranjas como proprietários, mas, que na verdade eram comandas pelos cabeças do esquema para desvio de recursos públicos.

Durante a Operação Dom Casmurro também estão sendo cumpridos mandados de sequestro de bens dos investigados, oito veículos. Aqueles já identificados foram denunciados pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude à licitações, em ação penal que tramita na Comarca de Cocal.

Participam do trabalho equipes policiais civis da Depre, do Greco, Polinter e da Delegacia de Nazaria.

Fonte: Wesslley Sales